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Queira-se ou não, as jornadas mundiais da juventude impressionam pela sua capacidade de mobilização de uma juventude muito diferente da frequentemente estéreotipada. Sem vestígios de álcool, drogas nem hormônios produzidos via orgasmos sexuais, a energia e júbilo contínuo advêm da mais pura comunhão e oração colectiva.

Apesar de se divertirem como os outros jovens, em cantoria, dança e alguns excessos, a verdade é que quando são submetidos ao teste do microfone, num voxpop em directo, sabem articular frases e expressar sentimentos com um efeito inspirador pelo seu centro no amor, fraternidade e compaixão.

A sua vibração positiva contrasta e abafa a maior parte do ódio e ressabianço que precedeu o evento, desde os artistas de renome que se revelaram oportunistas na execução de acções “artísticas” parolas, aos discursos populistas baseados em jogo de números contabílisticos de investimento sem contrabalanço do seu retorno.

Além da requalificação de uma nova zona da cidade, de imprimir em centenas de milhares de visitantes o desejo de voltar para uma visita com menos agenda, a JMJ conseguiu ainda outros grandes feitos!

  1. A absolvição das multas até 1.000€ a todos os jovens prevaricadores! Como sabemos muitas destas multas são obra do demo, cujos arautos são instruídos para períodos de caça à multa, doa a quem doer. Pelo que agradeçamos a justiça da sua anulação por benção divina.
  2. O enaltecer da função dos transportes públicos. Foi aumentada a oferta e frequência mas mesmo assim os peregrinos estão a sentir o que é o dia-a-dia da hora de ponta em Lisboa. Até poderão relativizar o relatório das vítimas de abusos sexuais na Igreja Portuguesa, mas estes transportes, que desafiam a densidade de massa corporal por m2, irão deixar marcas inesquecíveis e uma mescla de suor e odor que poderá até, momentaneamente, colocar em causa a própria identidade.
  3. A resolução do problema das pessoas em situação de sem abrigo em Lisboa. (PSSA) Não por acção camarária, governamental ou presidencial mas sim pela alta concentração de caridade. Segundo o último censo oficial existiam 400 PSSA em Lisboa, ora durante uma semana circulam nas ruas perto de 1 milhão de devotos, o que quer dizer se apenas 10% deles praticarem o simples e purificador acto de dar esmola a quem necessita, considerando um valor médio de 1€, podemos estar a falar de cem mil euros de esmolas por dia, o que poderá perfazer 1 Milhão de Euros de esmolas numa semana! Dividindo por 400 teremos uma média 2.500€ para cada PSSA, o que permitirá alugar um quartito durante pelo menos um ano.
  4. Reforço da linha de conciliação e reparação para com as vítimas de abuso. Ao bom estilo português o assunto estava tranquilamente a ser recolocado debaixo do tapete, com afirmações de altos representantes do clero nacional a desvalorizar o teor e gravidade dos relatórios realizados. Revelando-se um bom CIO, na gestão da reputação da sua instituição, o Papa força peremptoriamente que os gestores intermédios assumam as suas responsabilidades e resolvam os problemas que criaram.
  5. Transformação de Carlos Moedas: de idiota irritante em tótó adorável. Há que saber apreciar a mestria humorística com que foi debelando todos os ataques aos investimentos feitos pela autarquia e até o vídeo Tik Tok que fez de resposta ao novo Bordalo. Ri-se de e com quem o ataca, sinaliza ouvir mas borrifa de alto, levando as coisas avante como entende. Faz-me lembrar um mix de Mr. Bean e Topo Gigio, non-sense e fofo. Este homem tem futuro mais não seja pelo emanar de um ar de não perigosidade.
  6. Poupar milhões na distribuição gratuita de perservativos! Que seria praticamente obrigatória em eventos que reunem esta faixa etária, como acontece por exemplo nas Olímpiadas.

Certamente haverão mais pontos positivos mas deixo-os para a zona de comentários. Faço votos de que tudo corra bem e de que o Papa sobreviva ao maior perigo para a sua integridade física, as manifestações de afecto de Marcelo Rebelo de Sousa. Sinceramente, aquele chocalhar de braços à chegada fez-me lembrar uma fatality saída do Mortal Kombat. Tenha cuidado que o homem é santo mas não é de ferro, Sr. Presidente!

Imagem fictícia gerada por MidJourney

Amarração de Amor ao Serviço Público

Depois da disrupção de 2019-2022 finalmente estabilizámos no marasmo de sempre, com o país encalhado nas más condições dos serviços públicos de saúde, educação, justiça e transportes.

É enorme a tolerância de governantes e administração pública para com a deterioração dos níveis de serviço e insatisfação dos seus funcionários, relativizando para um “não é assim tão mau como querem fazer crer”. Em resposta crescem o peso dos privados em educação e saúde, o tempo de espera para decisões judiciais, o recorrer a viatura própria nas deslocações quotidianas.

Para resolver os graves problemas existentes precisamos de gente capaz e sensível que, mais do que dominar questões procedimentais, protocolares, de gestão ou administrativas, saiba na pele o que significa ser utente do serviço público, em todas as suas valências. Como podemos ter confiança em decisores, gestores e administradores que, alicerçados na sua esfera de influência ou no seu poder financeiro, contornam todas as dificuldades porque não estão para se melindrar?

Assim sendo deixo aqui uma linha orientadora que poderá salvar o serviço público, seja no facultar das condições necessárias para o seu exercício, seja na devida compensação e respeito aos profissionais que o asseguram. É muito simples. Um decreto de vinculação obrigatória à utilização exclusiva dos serviços públicos de todos os agentes políticos, governantes, administradores públicos e sua assessoria (englobando desde as chefias de topo às chefias intermédias), por si e por todos os membros da sua família directa, sem qualquer priorização ou discriminação positiva face a restantes utentes.

Imaginem. A sua prole a ser forçada a estudar em escolas e universidades públicas, a terem de agendar consultas no SNS respeitando as filas de espera em vigor, a serem privados de viaturas atribuídas tendo de se deslocar usando a rede de transportes públicos. É duro? Sim, mas precisamos de reeducar as nossas “elites” para que voltem a sentir o pulso à vida real das pessoas comuns. Só assim teremos confiança que agem pelo interesse comum, que neste caso é obrigatoriamente o seu.

Relativamente à justiça o caminho seria o inverso, deveria ser dada prioridade de investigação e tramitação a todos os processos que envolvam estas pessoas chave. Se necessário até criar unidades próprias de investigação, despacho e julgamento, com sessões registadas e conclusões sumárias disponibilizadas publicamente para fácil referência futura. Roça o incostitucional mas infelizmente só este acelerador e nível de transparência pode desmontar os artifícios legais utilizados para gerar atrasos entrópicos e a condução de processos à prescrição.

Com este nível de amarração, teríamos a certeza de que só seriam candidatas e executoras destes cargos pessoas 100% dedicadas e interessadas, que iriam aplicar todo o seu amor e carinho no desenvolvimento e aumento da robustez dos nossos serviços públicos. Fica a ideia.

PS – não estamos dormentes mas sim mais activos, num outro formato na plataforma Telegram

Soltura dos Coelhões!

Mais um ano passou, é chegada a altura do coelho sair da toca. Existe no entanto algum receio de que este possa estar contaminado com zoonose perigosa, pelo que ainda se avalia se será recebido a foguetes de celebração ou a tiros de exterminação.

Mas chega de futurologia. Centremo-nos por agora naquele que foi o nosso passado recente.

NOTA: este post resulta de uma compilação do que de mais significativo se passou relativamente à gestão pandémica. Para mais detalhes e resumos semanais deve ser seguido o nosso canal telegram https://t.me/aoleme

Em Portugal

O ano começou com a aplicação em barda das doses de reforço, que chegaram às 6 milhões, centenas de milhares de testes diários e mais de meio milhão de pessoas em isolamento profilático. Apesar do cenário pandémico, as eleições foram consideradas o mais importante, com o direito de voto a sobrepor-se às medidas de prevenção.

Progressivamente, até meados do ano, foram abandonadas praticamente todas as medidas e restrições, o que muito agradou ao país, apesar de desagradar a alguns especialistas. Para os colocar no lugar, o nosso querido Marcelo faz questão de relembrar que as decisões a respeitar são as do poder político, não o opinanço dos especialistas. Em Maio, apesar da alta taxa de vacinação estavamos na frente do pelotão de casos activos. Em Setembro considera-se que a maioria da população tem anticorpos activos e que por isso podemos estar mais descansados. Em Outubro dados do Infarmed indicam que foram registados 38.000 casos de reacções adversas à vacina. Tendo em conta que apenas 1% a 10% dos casos são reportados, podemos de forma grosseira multiplicar no mínimo por 10 este número. Em início de Dezembro a DGS recomenda a vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos para logo na semana seguinte alertar para possíveis sintomas de miocardite e pericardite em crianças, até 14 dias depois da toma, pedindo também para espaçar com toma de outras vacinas já que não se conhece ainda a interacção entre elas. As urgências ao longo do ano tem estado assoberbadas, agravando-se no final do ano com especial incidência nas camadas jovens.

Em Abril começou a notar-se uma tendência anormal de mortalidade excessiva, reforçada em Maio, justificada pelo calor em Julho, mais escrutinada em Agosto, voltando a referir-se os números diários muito anormais em Dezembro. Ou seja, estamos a falecer bastante, até 40% acima da média, não se sabe bem porquê mas também não é muito importante, sobretudo se não se der destaque a isso, não vão as pessoas começar a usar a cabeça para tentar perceber que causas potenciais poderão afectar a maioria da população.

Em Maio foi publicado o documento resultante do Anteprojecto de Lei de Protecção em Emergência de Saúde Pública, que basicamente procura agilizar e legitimar a adopção de algumas medidas de emergência sanitária, que hoje atropelam direitos constitucionais. Em Julho o Tribunal Constitucional conclui que foram declaradas quarentenas e confinamentos de forma inconstitucional. Eis que em Novembro a revisão da constituição é repescada para a ribalta, com enfoque também na actuação em emergência sanitária. Mais ou menos na mesma altura em que são anuladas as multas, passadas pela ASAE, por não conformidade com regras decretadas durante a pandemia. Em Dezembro Marta Temido, que atravessou toda a gestão pandémica, é nomeada para vice-presidente da comissão de eventual revisão constitucional.

A Nível Internacional

Tal como em Portugal o ano começou intenso, ocorrendo um progressivo desagravar das medidas e restrições em vigor, até meados do ano. Velocidades diferentes em cada país e continente, convergindo no sentido de deixar de ser uma preocupação urgente. Vários países passaram inclusive a desaconselhar a toma de vacinas a várias faixas etárias.

Ocorreram ao longo do ano manifestações significativas (Alemanha, Reino Unido, Áustria, Bélgica, Austrália, Canadá, etc) por saturação para com medidas restritivas, recusa ao uso de certificado digital e à possibilidade de decreto de vacinação obrigatória (sectorial e/ou total). Na Áustria a lei de vacinação obrigatória esteve em vigor menos de um mês sem qualquer impacto no aumento das taxas de vacinação. Na Nova Zelândia foi considerada ilegal. Parte significativa do pessoal da área de saúde recusa também a toma das vacinas, apesar da coação e ameaça de despedimento.

Apesar do incentivo à vacinação continuada, as doses de reforço acabaram por deixar de ter tanta procura com centenas de milhões a terem de ser destruídas a nível mundial, por falta de adopção pela população. Estranhamente países com baixa taxa de vacinação, como Nigéria e Ucrânia, não são assolados por picos de infecção nem de mortandade. Nesta última, devido a condições impostas pela guerra, esperava-se uma catástrofe epidémica que felizmente não se verificou.

Autoridades de vários países, até a própria OMS, adoptam narrativas que estigmatizam e demonizam os que se opõem a medidas restritivas da liberdade e não aceitam imposição de testes e vacinação sobre si, rotulando-os de anti-vaxxers, termo que colam a extrema-direita, radicais, terroristas, etc. Além de declarações públicas é feito o cancelamento digital com anulação de contas em várias plataformas e/ou censura de conteúdos. Estes grupos estimam de forma científica e estatística que existem já dezenas de milhões de mortos devido a vacinas.

Em Outubro Presidente da Pfizer não comparece em audiência requerida por Comité do Parlamento Europeu. A representante por si enviada pouco desenvolveu nas respostas às questões colocadas, mesmo assim foram dados sinais preocupantes da forma como foi conduzido o processo de desenvolvimento, aprovação e contratação das vacinas. Por exemplo foi assumido que não se testou se a vacina funcionaria como meio de paragem da transmissão e não se explica como as vacinas foram investigadas e desenvolvidas antes do surgimento do vírus.

OMS criou este ano um comité para rever e optimizar procedimentos a aplicar em futuras pandemias. Esperam reestruturar e criar um guião de resposta internacional coesa que possa ser aplicada já em 2024.

Tal como em Portugal a mortalidade excessiva é um flagelo que está a atingir várias partes do mundo como USA, Alemanha, Austrália, Reino Unido, etc, sendo o síndrome de morte súbita, que engloba todas as mortes repentinas sem explicação causística, apontado como o principal responsável.

Neste momento a anulação da política Zero Casos praticada pela China, tão criticada pelo Ocidente, aparenta ter despoletado um descontrolo de novos casos, hospitalizações e óbitos naquela nação. O que deixa o mundo algo apreensivo devido ao simbolismo de ali, em 2019, mais ou menos na mesma altura, assim se ter iniciado a pandemia. Passados quase três anos ainda não existe um alinhamento sobre o que fazer relativamente a voos oriundos da China. Ou seja, no virar de ano somos assombrados pelo fantasma da repetição de tudo o que esquecemos nos últimos 6 meses.

Além de tudo isto em Fevereiro inicia-se a invasão Russa da Ucrânia, que perdura até hoje, sendo a grande influenciadora da disrupção energética e financeira mundial, sobretudo a nível europeu. Projecta-se que o real impacto dos efeitos colaterais desta guerra só serão sentidos em 2023.


A importância deste balanço é o tomar consciência de que, infelizmente, este é um tema que vai estar presente em 2023, ao contrário da promoção de uma apaziguadora amnistia, temos a obrigação moral de buscar o pleno entendimento de tudo o que foi decidido, como o foi, e suas repercussões futuras.

De 2020 a 2022 descobrimos que grande parte do mundo está disposta a atropelar direitos de soberania individual, impondo a adopção de actos médicos ineficazes e/ou experimentais, sob pena de discriminação legitimada ou mesmo criminalização a quem se recuse a fazê-lo. Para uma minoria foi um choque perceber isto, que existe uma ténue linha a servir de fronteira entre a sã convivência e uma tirania totalitária. Depois do choque inicial nada mais há a fazer do que encarar o acontecimento como um estímulo à transformação pessoal e colectiva, que permita criar as ferramentas capazes de travar, de forma mais salutar e eficaz, as futuras tentativas de abusos similares.

2023 será seguramente um ano complexo durante a primeira metade. Esperemos que a segunda metade seja auspiciosa e o verdadeiro virar de página de um dos períodos mais deprimentes da nossa geração.

Alerta de Pompa Nuclear

Em plena ameaça virulenta, potencial de terceira guerra mundial iniciada a leste, ou oriente, crise energética em construção e angústia face a inevitabilidade do catastrofismo climático eis que, do nada, assistimos a um revivalismo atômico.

É este o poder do medo e do stress. Quando aparentemente estamos face a face com um mal cruel e hediondo, eis que qualquer mal menor nos parece uma sensata solução paladina. O importante é que a culpa, das decisões políticas nacionais, sejam atribuídas a uma conveniente besta estrangeira.

Começam a pedir para gerir bem o consumo energético, na iluminação, na água quente, na climatização, etc. Não apenas nos países directamente afectados, com dependência de energia russa, mas, por uma terna solidariedade, em todos os países da União Europeia, ao estilo de cadeia de queda em dominó.

Se já este Inverno aparenta vir a ser uma tribulação energética, que dizer do crescimento projectado e necessário para dar resposta a crescente automação, computação e transformação do sector dos transportes? Uma vez que a produção da verdadeira energia verde renovável (solar, eólica e maremotriz) carece de maturação, que soluções existem no curto prazo para garantir o abastecimento necessário? Manter centrais a carvão, gás e combustível? Atrasar alguns avanços tecnológicos? Impor confinamentos climáticos e controlo de geração individual de CO2?

Tudo está em aberto. Pelo sim, pelo não, abramos também a porta de mais uma fonte de radiaçãoenergia verde com o retorno da amigável, grandiosa e com renovada identidade de género, a espampanante energia nuclear!

Esqueçamos Chernobyl, Fukushima e outros, o desconforto criado na vizinhança, o facto de cada central ser também um potencial alvo militar, as vicissitudes e lixos desta tecnologia. Se nos vier à memória qualquer um desses temas, respiremos fundo, olhemos um pouco para a grande besta, apagões e/ou conta de electricidade por ela congeminada, já mais serenos façamos a nossa parte, aceitemos incondicionalmente o mal menor em prol do bem comum, mais uma vez sem nada questionar.

Se tudo correr bem em breve habitaremos cidades protegidas e funcionais, pelo bem do planeta, ligados à “Natureza” somente através dos vídeos inspiradores que passarão em gigantescos ecrãs ou serão transmitidos directamente para o nosso cérebro num maravilhoso misto entre realidade e metaverso que será muito mais do que suficiente.

Ucrânia – pico de incoerências

Noutro tipo de análise, ao cruzar as grandes tendências de opiniões sobre esta guerra com a defesa dos valores contemporâneos, é possível identificar algumas lacunas na dimensão ética, moral e ideológica das milhentas reacções pessoais partilhadas online. Procuro aqui demonstrar a confusão de valores em que nos encontramos actualmente. Se não é possível manter a sua coerência em situações limite talvez seja preciso ajustar conceitos sobre os mesmos. Caso contrário qual o critério para sua aplicação agressiva numa moderna e cada vez mais comum política de cancelamento?

A aceitação do Negacionismo fará parte da recém-adquirida admiração do povo ucraniano? Efectivamente são um dos menos vacinados no continente Europeu, sendo referência como “mau comportados” no que diz respeito ao uso de máscara, respeito do confinamento e confiança nas vacinas. Efectivamente o contexto de guerra atirou para 2º plano a questão pandémica, tanto na luta pela sobrevivência como na recepção aos refugiados. O que quer dizer que talvez @s ucranian@s tenham razão na forma como abordavam o tema antes do conflito… Ou serão forçados à adopção de comportamentos sanitários nos países/casas de acolhimento? Estarão aqueles que os recebem mais tolerantes ao “negacionismo” Ucraniano em comparação com o inaceitável “negacionismo” dos seus compatriotas?

O fim instantâneo da pandemia ditado pela agenda mediática e não pelos acontecimentos no terreno. Todos aceitam o aliviar de medidas sem se questionar como é possível que de um dia para o outro tudo o que era usado como justificação indiscutível fosse deitado por terra de forma imediata. O vírus saiu da agenda numa altura em que queimava em lume brando vários líderes mundiais (pex Canadá, USA, UK, França) que se vêem salvos pelo protagonismo dado no assumir de uma máscara de liderança dura e firme ao lidar com temas militares. Ao mesmo tempo informação confidencial da Pfizer é libertada por ordem judicial, e os discursos ajustam-se para reforçar que a ciência à data não poderia ter certezas de resultados nem de efeitos adversos. Assistimos ao pioneiro da vacinação obrigatória na União Europeia a anular essa medida, antes mesmo de iniciar a sua implementação… Na Alemanha abafam-se evidências constatadas em análises independentes feitas por seguradoras no ramo da vida e saúde. E um estudo preliminar indica que, ao contrário do que era afirmado, a informação genética da vacina se pode integrar no DNA do tomador de vacinas mRNA e tornar-se uma ameça à integridade do genoma do hospedeiro com efeitos adversos prejudiciais à saúde. Interessará mesmo a tod@s acompanhar estas notícias relacionadas com tema da gestão pandémica? Ou será preferível acreditar, por esquecimento, que chegámos ao seu tão desejado fim?

A (i)legitimidade da declaração de guerra é negada à Rússia, que não tem direito a invadir sob pretexto de defesa dos seus interesses e segurança nacional, prevenindo afirmação de potência nuclear agressiva na sua fronteira. No entanto as guerras recentes no Médio Oriente, a milhares de Km das fronteiras de USA e UE, tendo por base uma suspeita não confirmada de desenvolvimento de armas de destruição massiça, foram relativamente bem aceites e consideradas justas pela opinião pública (ou pelo menos assim nos foi passado pelos media). Poderão ver a expressividade das mesmas em termos de baixas para comparar com o que se passa hoje na Ucrânia. Por exemplo na primeira semana estimam-se menos de 600 baixas civis na Ucrânia quando no Iraque ocorreram mais de 4000 baixas civis nos primeiros dias de guerra.

Incitamento a Ódio tolerado nas redes sociais, desde que a visada seja a Rússia, continuando a censurar de forma veemente essas formas de expressão tendo como alvo outros povos e etnias. Deveríamos ter plena liberdade de expressão ou quais os critérios para aceitar este tipo de censura?

Glorificação da Violência expresso nos likes, adoros, força, admiro-te, e outros elogios feitos a homens e mulheres que postam, nas suas páginas pessoais do Linkedin e universo Meta, fotos de si próprios em equipamento militar e/ou armados, declarando-se como alguém que abandonou tudo o que tinha para ir combater. Alguns inclusive regressaram da emigração para o efeito. Colegas e amigos dos países ocidentais entram em extâse com tamanha demonstração de alma e coragem, como se matar ou morrer se banalizasse como mais um elevador social. Se matar e ostentar que o fez receberá gratificações? Se morrer receberá smiley de lágrima no canto no olho?

Celebração do isolamento de um povo deixando-o em teoria à mercê do seu “regime totalitário”. Por um lado criamos mais dificuldades a um povo que poderia agarrar-se ao contacto com o mundo ocidental para alimentar uma aspiração de mudança, por outro ao ver tamanho número de empresas em actividade na Rússia talvez seja um forte sinal de que não estão assim tão isolados do mundo ocidental. É dito que o objectivo é pressionar o governo através da revolta da sua população, o que quer dizer que temos consciência, ou idealizamos, que esta vai ser penalizada e que isso terá grande influência no desenrolar do conflito militar. Assim de repente lembro-me de Cuba e Palestina como sendo alvo de embargos altamente criticados, mas agora estará tudo bem porque é o “nosso inimigo”. Tendo em conta que se invoca o passado “sujo” da Rússia, até para com o seu povo, porque não o fizemos mais cedo?

Discriminação de género na proibição da saída de homens dos 18 aos 60 anos, com liberdade de fuga a todas as mulheres. Por um lado diminui as mulheres, como se nos dias de hoje estas não tivessem capacidade de integrar forças militares, por outro retira autonomia aos homens de decidir por si qual o nível da sua resposta a este conflito armado tornando-os prisioneiros forçados sob ameaça de um recrutamento obrigatório no futuro próximo. Falhou-se uma boa oportunidade de equidade, ora proibindo a saída de homens e mulheres, ora concendendo liberdade de escolha a tod@s.

Racismo na discriminação positiva dos refugiado de guerra da Ucrânia. A União Europeia mostra-se pronta para acolher 5 Milhões de deslocad@s ucranian@s, com total apoio público. A mesma União Europeia que gasta milhares de milhões de euros a construir campos de alojamento precário para conter milhares de emigrantes de África e Médio Oriente por forma a impedir a sua entrada massiva em território Europeu, com total apoio público. Deixo a ponderação dos critérios para tal discrepância a cargo do(a) leitor(a) e se nela não surgem argumentos facilmente catalogados de racistas ou xenófobos. Por curiosidade o sentimento d@s refugiad@s ucranian@s em relação a Portugal parece estar em linha com os dos seus pares de outras geografias.

Escrever posts, manifestar opiniões, expressar sentimentos, sem ter integrado todas estas contradições, batalhado pelo seu equílibrio no juízo da situação actual, não é mais do que permitir que o impulso precipitado tome o controlo, criando uma espiral descontrolada baseada simplesmente em indução por factores externos e recompensa imediata por aceitação generalizada daqueles que giram ao sabor dos ventos mediáticos.

Tentemos que o anseio de pertenção ao maior grupo não nos tolde a visão e discernimento, nem promova a adesão incondicional ao séquito daqueles que ditam o alinhamento de notícias e opiniões. Não o fazer é não exercitar o pensamento, progredindo num perigoso embrutecimento colectivo que será capaz de fazer e dizer exactamente o contrário dos valores que advoga.

NOTA: depois do último post tive contacto com os documentários “Ucrânia em Chamas” e “Donbass”, que permitem reforçar o contexto dos acontecimentos contemporâneos. Recomendo a sua visualização a tod@s.

Ucrânia – sinais dos tempos

Este não é um post fácil de digerir. Tem o objectivo consciente de provocar, oferecendo uma perspectiva de choque, na esperança de despertar pensamento crítico sobre tudo o que nos é comunicado. Desanima-me muitas vezes ver pessoas com o sentimento adequado, compaixão para com as vítimas, mas o entendimento completamente adulterado, ódio incondicional para com a Rússia, como se o mundo Ocidental não tivesse grandes responsabilidades no que está a acontecer neste e noutros temas.

Em caso de indignação ou altercação por favor saltar para última secção.

Enquadramento Histórico

É comum ouvir ao vivo, ou ler em posts contemporâneos, palavras de sentida e completa diabolização da Rússia, colando uma civilização milenar ao seu actual líder, ou aos horrores presentes nos seus últimos 100 anos de história (algo similar ao que também acontece com a China).

Antes de reagir, tomar posições firmes e verbalizar palavras sentidas, seria um bom exercício que cada um(a) aproveitasse este momento para explorar o passado, antigo e recente, procurando adquirir uma percepção informada daquilo que dele se reflecte hoje neste presente, que não deixa de ser um certo deja vu do acontecido com a Crimeia do ponto de vista estratégico e geo-político.

Depois desse trabalho de casa verifica-se facilmente que mais uma vez os media ocidentais gostam de cozinhar uma narrativa, com omissões grosseiras, que induza uma tendência forte de entendimento e sentimento generalizado.

Sinais Preocupantes

Durante a juventude intelectual é normal que tenhamos uma certa soberba, de olharmos para os problemas do mundo detectando de caras as decisões idiotas que conduzem a conflitos ou catástrofes de várias naturezas, de acharmos que os representantes e decisores de altas instâncias são profundamente incompetentes. Mais tarde, com a continuidade e instalação de humildade, percebemos que o desenrolar dos acontecimentos é desenhado e conduzido de forma magistral, com muita minúcia, formatando a opinião pública para a aceitação, advocacia e apoio das linhas gerais de acção/reacção desejadas. Deixo aqui alguns pontos à (re)consideração.

A batalha pela mente acentua-se, sendo designada de guerra de (des)informação. Não me levem a mal mas é óbvio que ambos os lados manipulam os acontecimentos para tentar conquistar a opinião pública. É essencial ter acesso a ambos para identificar discrepâncias que merecem ser investigadas para perceber onde está a verdade. A aceitação da censura do acesso à informação emitida pelo “inimigo” é mais preocupante e perigosa do que os perigos de ter contacto com propaganda grosseira. Estão basicamente a dizer-nos “não se preocupem, as entidades competentes farão a filtragem dos conteúdos informativos sobre este conflito, confiem absolutamente em nós que somos os guardiões da verdade e da justiça”. Um exemplo é a acusação trocada de combate a fascismo e nazismo. De caras a Rússia é ensacada nesse estereótipo mas depois percebemos que existe algo na Ucrânia chamado Batalhão Azov com alta influência em temas de defesa e militares, ficando então mais complicado de definir a quem aplicar o esterótipo de forma exclusiva. Deixo alguns canais Telegram onde ainda é permitido cruzamento com informação diferenciada, que também deve ser consumida e filtrada com cautela: Coach Red Pill, Storm Clouds Gathering, O Informante.

A promoção da guerra vs a promoção da defesa. Temos países europeus a oferecer armamento a uma das partes de um conflito armado às portas da União Europeia, a unir-se num isolamento económico-digital nunca visto à Rússia e aliados, a lamentar que uma das partes não seja já membro da UE e/ou NATO tentando congeminar formas de o conseguir concretizar de forma benemérita para assim legitimar políticamente uma intervenção no terreno (que basicamente seria o oficializar da 3ª Guerra Mundial envolvendo potências nucleares de ambos os lados). Tudo isto tem consequências gravíssimas e impacto mundial a todos os níveis, sendo claro que depois de criado um ambiente de repulsa para com um dos lados se apelou a que uma guerra “moral” contra o agressor terá custos elevados que a população tem de estar preparada para suportar. Estaremos mesmo cientes e preparad@s para todas as possíveis consequências, inclusive de um envolvimento directo?

A construção do grande herói. Zelensky está a ser retratado como homem dos tomates de ferro, o verdadeiro líder patriota, a encarnação da coragem e despertador de libido na sua legião de nov@s admiradores. Zelenksy é um político, isso só de si já diz muito. Imaginemos um líder altamente competente, com capacidade de análise estratégica geo-política, conhecedor de acordos históricos recentes e do impacto das suas decisões no saudável equílibrio das relações com nações vizinhas. Terá decidido consumar uma aproximação à UE e NATO, certamente tendo conversas de altas instâncias onde lhe terá sido garantido apoio (in)condicional. Empoderado por esse apoio ousa desconsiderar sérios avisos de uma nação vizinha historicamente poderosa, influente, quiçá mesmo ameçadora, esquecendo o recentemente ocorrido no episódio Crimeia. Um conjunto de palavras e actos geram uma avalanche de acção/reacção que resultam em invasão militar e isolamento no terreno, pois afinal as suas costas não estariam tão quentes como pensaria. Apressa-se a fazer apelos de ajuda, a chamar de fracos e brandos à UE e NATO que, segundo ele, se acobardam vergonhosamente perante o abraço do urso, recusando-se a pronta intervenção militar moralmente defensável. Ao mesmo tempo proíbe os homens dos 18 aos 60 de sair do país, iniciando um armamento massivo indiscriminado de civis que instiga a combater por todos os meios possíveis. Colocando de parte a aprumada gestão de imagem, o eficiente marketing digital, os monólogos bravos, emotivos e eloquentes, se nos focarmos antes na sua agenda de acção/reacção, é claro que instiga o iniciar e escalar do conflito a nível mundial, criando as condições para uma ainda maior catástrofe de perda de vidas humanas ao promover que civis confrontem forças militares profissionais. A situação não é fácil, claramente é desesperante para quem está no terreno, mas parece-me faltar algum discernimento em todo o processo, juntado-se à equação de que se a Rússia quisesse poderia ter arrasado completamente o país numa semana ao invés de fazer ataques e capturas cirurgícas. Ao contrário do reportado, as forças Russas não estão a ser incompententes ou altamence rechaçadas por heroismo Ucraniano, é provável que simplesmente estarão a exercer uma estratégia de ocupação com progressão lenta, cercos controlados e tentativa de diminuição de baixas de civis, pois é fulcral não aumentar ódio inflingindo baixas desnecessárias (sobretudo se a ocupação for o objectivo). Do meu ponto de vista, um herói não instiga o escalar do conflito, nem “obriga” a sua população a permanecer no terreno para defesa incondicional do seu país. Um herói moderno tem de ter a capacidade de retrair, renegociar, fazer o que é necessário para minimizar perdas ao enfrentar um agressor que é praticamente imparável do ponto de vista militar sem ajuda externa. Poderia ter tido a inteligência de o fazer muito antes do conflito estalar, mesmo que isso atrasasse as suas pretensões de aproximação ao Ocidente. Seja como fôr, temos um herói em ascensão, uma nova referência ocidental do líder ideal em momentos de crise, engrandecido como o grande influencer do momento. (por onde andará Ghandi e a sua inspiração?)

Solidariedade para com vítimas de guerra

Independentemente de tudo que foi escrito acima, de onde está o ónus da culpa, há algo que é inquestionável: o sofrimento humano atroz provocado a vítimas directas ou indirectas de qualquer acto militar. Desde os civis aos próprios soldados que muitas vezes são programados ou forçados a obedecer/reagir sem reflectir sobre os seus actos e pensamentos. De ambos os lados.

Neste momento é a Ucrânia que infelizmente se junta aos vários conflitos activos no mundo, sendo de louvar o genuíno sentimento de compaixão e movimento de auxílio, quase instantâneos, para com esse povo repentina e inesperadamente tão necessitado às portas da UE.

Para quem queira e não conheça aqui ficam dois links para chegar a plataformas que servem de ferramenta para exercício de vários tipos de auxílio.

Ensaios ao Atingir da Inumanidade de Grupo

Depois de descartada a via da imunidade natural, gorando-se cada vez mais a eficácia da protecção artificial, apesar da alta taxa de inoculação, a gestão pandémica vê-se agora condicionada a abandono total de muito do que tem sido defendido ou manter-se na cada vez mais estreita via da narrativa de restringir, isolar, confinar, (re)vacinar até ao zero de ocorrências diárias.

Manter o rumo até aos “zero casos” significa persuadir os não aderentes até que cedam à inoculação “voluntária” e promover a actualização daqueles cuja protecção atribuída caducou prazo de validade. Como o fazer? Aqui ficam alguns casos práticos em ensaio no palco internacional:

  • Decreto de vacinação obrigatória progressiva, começando nos escalões etários mais altos, descendo progressivamente a faixa etária da obrigatoriedade, aplicando sanções monetárias cumulativas a quem não cumpra “a lei” (pex Áustria, Grécia, Itália);
  • Cortar apoio financeiro a quem entre em isolamento profilático e/ou cobrar taxa agravada de despesas de saúde relacionadas com tratamento (pex Alemanha, Singapura);
  • Criar brigada de fiscalização dedicada em exclusivo a este tema (pex Áustria);
  • Remoção de acesso a filh@s pois o contacto é subversivo e contra os interesses da criança (pex Canadá);
  • Simplesmente banir acesso de não aderentes a variados espaços e serviços “não essenciais”, incluindo expulsar crianças e jovens de estabelecimentos escolares (pex França, Itália, USA);
  • Rotular os que ainda vacilam com termos depreciativos como anti-vaxxers, negacionistas, racistas, facistas, misóginos, etc, declarando-lhes total asco e intolerância (pex Canadá);
  • Quem sabe restringir acesso a bens e serviços básicos, incluindo comida, para acelerar uma saudável mudança de opinião (pex Índia, Paquistão);
  • Criar confinamentos agressivos, pelo bem comum, mesmo que sem condições logísticas para os manter em condições dignas (pex China);

Para sucesso da instalação destas iniciativas é necessária passividade e consentimento por parte de toda a sociedade, o desafio do Estado é esse, conquistar um nível de aceitação popular que permita tornar o absurdo e o atropelo de direitos individuais inalienáveis, como normas moralmente louvadas.

Só a pressão social e judicial poderá causar recuos, tal como aconteceu em alguns dos países paladinos das restrições benfeitoras (pex Inglaterra, Irlanda, Israel, USA). Tudo isto em picos pandémicos, sem lógica sanitária de acordo com procedimentos impostos nos últimos dois anos…

Será que o valor da vida política se sobrepõe ao valor da vida humana? Talvez por isso tenhamos eleições em pico de casos positivos, com tolerância ao quebrar de isolamentos profiláticos apesar dos supostos grandes riscos que isso acarreta, a fim de permitir a incorporação atempada de um novo governo que depois certamente resolverá o que haja a resolver.

Ao nosso critério fica a ponderação sobre se é a concordância ou a discordância, para com as medidas aqui exemplificadas, que evidencia uma sociedade justa, democrática e inclusiva, sem perder de vista que talvez amanhã sejamos nós a não estar dispost@s a um enésimo reforço ou em inocular uma criança a nosso cargo. Bom exercícicio de inumanidade / humanidade de grupo!

2022: A Aurora Empírica

Uau! Que ciclo odisseico foram 2020 e 2021!

Como antevisto no início de 2020 foram criadas as condições necessárias para uma cisão progressiva da sociedade, do ponto de vista ideológico e mundano, que se aproxima agora de uma conclusão apoteótica.

Esta será uma revolução completa em torno do sol marcante para tod@s, com forçosa humilde transformação de muit@s, pautada pelas experiências vividas e evidências colectadas neste triénio 2020-2022.

Por esta altura parte considerável da população já passou pela praga, ou vice-versa, tendo agora um cunho pessoal na interpretação que faz da sua perigosidade, bem como da assertividade e real eficácia de tudo o que foi, é, será proposto para atingir a almejada invulnerabilidade.

Estranhamente este contacto directo, através de um positivo sem razão aparente ou de um negativo contraditório para com a positividade em seu redor, tem um efeito tranquilizador pois desconstrói o terror incutido num relativismo sanador. Para isso contribui a falta de rigor, ou mesmo ausência de orientações claras, relativamente a procedimentos de isolamento e rastreio de contactos, como se as próprias autoridades de saúde apenas se preocupassem muito com a possibilidade de contrair, despreocupando-se depois de de facto contraída.

Por via empírica muitas coisas começam a fazer menos sentido, a ser menos justificáveis, e limites começam a ser redifinidos por quem se entregou de boa fé às orientações e recomendações de emergência. É um despertar natural e orgânico, proporcionado pelas linhas tortas da própria Vida, a melhor professora da História.

É nas interacções presenciais e conversas da Vida que se sente tudo isto, que está em cena um enorme teatro de conformidade para com novas etiquetas sociais, furadas na mínima oportunidade, que se percebe que andam a ocorrer mal-estares súbitos, mortes estranhas e inesperadas por aí, nos círculos sociais e nas notícias. (vide pex situação anómala na alta competição e indicadores reportados por empresas de seguro)

Nas principais fontes de informação continua a conduzir-se a narrativa da forma que melhor serve o propósito definido: 1) abranger crianças e jovens; 2) aplicar dose de reforço; 3) conquistar @s que ainda não concederam a primeira inoculação. O mais curioso talvez seja o uso do termo “não vacinad@” abranger agora todos aqueles que tenham zero a menos uma dose do que o número de doses definido como tendo a vacinação completa (de momento 3 em Portugal), o que permite criar títulos como “a maioria dos hospitalizados são não vacinad@s” sem faltar à verdade, e traduzir à medida reportagens no estrangeiro como pex “the majority of the people in the ICU are not boosted” para “a maioria d@s internad@s nos cuidados intensivos são não vacinad@s”.

Auguro um 2022 muito profícuo na evolução da percepção e afirmação de quem somos, no esclarecer da estratificação limitada dos vários níveis de governação (local a mundial), na defesa e exercício de Direitos Universais.

Como nota final deixo aqui um conjunto de ferramentas que poderão ajudar a ligar a intuição e conhecimento empírico recém-adquiridos a informações concretas e fiáveis.

  • Motor de Busca DuckDuckGo – alternativa ao Google focado em privacidade e sem algoritmos de censura aplicados ao tema pandémico;
  • Telegram – ferramenta de comunicação para troca de mensagens, grupos, subscrições etc, sem censura e com alto nível de privacidade. É aqui que estão concentradas muitas fontes de distribuição de informação depois de terem sido censuradas de Facebook, Twitter e afins;
  • Um Bom Ponto de Situação – uma entrevista recente de grande impacto mundial que resume o que de mais relevante se tem passado;

Canais Telegram a seguir que distribuem informação muito pertinente sobre a evolução e vivência desta crise mundial:

  • Dr. Robert W Malone – inventor da tecnologia mRNA, vacinado, mas que com base nos dados decidiu alertar o mundo para o que dizem os dados;
  • Dr. Peter Mcullough – cardiologista de renome internacional;
  • World Doctors Alliance – aliança independente, sem fins lucrativos, de profissionais de saúde que se uniram para partilhar experiências;
  • Médicos pela Vida – alternativa ao acima para quem se sinta mais confortável com língua portuguesa. Apesar de contexto ser Brasil os conteúdos de esclarecimentos médicos e científicos são universais;
  • Direitos na Pandemia – enquadramento legal das medidas tomadas e como com elas lidar em Portugal;

Existem muitos outros canais onde chegarão rapidamente se decidirem explorar o Telegram. Podem entrar e sair dos canais a qualquer momento em função de os considerarem úteis ou não. Existem alguns canais portugueses mas infelizmente os mais conhecidos, com os quais tive contacto, tornam-se pouco úteis devido a discussões estéreis completamente desenquadradas ao momento ou por serem nítidas rampas de lançamento de personalidades duvidosas. Também existem alguns grupos no Facebook, como por exemplo os Desmascarar e Pela Liberdade! Pela Verdade! mas devido a mecanismos de censura podem ser eliminados a qualquer momento além de a adesão ser utilizada para fins de perfilagem. Por estes motivo abstenho-me de os recomendar agradecendo que os leitores deste post o façam na área de comentários (para os que considerem úteis e imprescindíveis).

Já para quem prefira uma leitura consolidada, devidamente fundamentada, recomendo o livro demolidor, sucesso de vendas, “The Real Anthony Faucci” (disponível em PT no grupo Telegram “Biblioteca Antimatrix”. E também nós criámos um canal Telegram aoleme onde iremos realizar resumos periódicos sobre a situação nacional e internacional.

Depois da dureza do Inverno, ótima altura para consumir esta informação complementar à difundida por meios de comunicação principais, que consigamos vir a usufruir em pleno da Primavera numa regeneração vivaz e duradoura. Sem rótulos, estereótipos, estratos, nem certificados. Que estejamos junt@s, como nunca deveríamos ter deixado de estar, destronando os guardiões da “informação” e influencers/entertainers que nos têm privado do vislumbre e pleno desfrute desta grandiosa aurora empírica.

Prevenção do bullying institucional

Parece que a coisa está a correr bem, a população está a aderir em massa à campanha em curso. Estamos inclusive na luta pelo título de campeões mundiais na taxa de vacinação!

A grande maioria dos Portugueses confia plenamente, não colocando em causa o potencial perigo do desconhecido, quase que se poderia dizer que é demonstrativo da ancestral fibra dos exploradores de mares nunca dantes navegados, mas esses também enfrentavam de peito aberto potenciais doenças desconhecidas.

Apesar do sucesso da execução logística da inoculação surgem progressivamente indicadores estranhos, sinais alarmantes e descobertas surpreendentes que preconizam um Inverno preocupante.

Passando por cima de eventuais conflitos de interesses, o relevante a assinalar é que tanto patrões como escolas vão continuar a carregar no pedal do acelerador, mesmo que o façam conduzindo numa noite escura com os faróis fundidos.

Sensato e normal dizem uns, os que já orgulhosamente ostentam a App da medalha social, ignorando que poderão ter optado por uma via com menor eficácia, que só irá levar a uma continuidade do mesmo registo, e o correr atrás do selo de segurança cada vez mais exigente.

Portugal toma posição no meio dessa confusão fazendo-se de forte e um púdico esclarecido. Pena não ter a capacidade de digerir todo o contraditório que desconstrói conceitos relacionados com transmissão assintomática, uso de máscaras, uso de certificados, comportamentos em países com baixa taxa de vacinação e protecção das crianças.

Mas esqueçamos Portugal. O que aí vem é muito mais granular e pessoal. As escolas vão arrancar e será sentido o impacto de integrar tod@s os que optaram por não se vacinar, sendo provável inclusive surgirem quem não aceite testagem contínua nem mesmo o uso de máscara. Com apresentação da devida informação científica que permite fundamentá-lo e protecção legal que permite exigi-lo.

Será um momento de tensão em que os que por agora detém Apps com “via verde” serão tentados a considerar-se senhores da razão, porque se sujeitaram a algo, com O SEU devido consentimento (des)informado, não compreendendo como “cobardes negacionistas” podem colocar em causa o novo normal e ousar destruir o que foi por si conquistado no cumprimento do seu dever cívico.

É decisivo. Hoje são duas doses, amanhã 3, 4, 5 ou uma a cada X meses. Em idades cada vez mais precoces, mesmo antes do fim do ensaio clínico que esclareça efeitos a médio/longo prazo. Depois de amanhã poderá ser uma outra vacina, uma outra substância, não ter dívidas à segurança social, não ser sedentário, não ter sido insultuoso nas redes sociais, o que quer que seja definido como o mínimo exigido para o estatuto de se ser um cidadão exemplar, o único com acesso a plenos direitos e liberdades.

O que se está a passar extravasa a gestão de uma epidemia. Assistimos à instalação de uma ferramenta de controlo total da soberania, mobilidade e hábitos da população que, dormente, anui na boa fé, que, sem disso se aperceber, prescinde do pensamento crítico, do senso comum, do seu instinto, e da exigência de transparência e debate científico com contraditório. Estamos a reformatar as bases de uma sociedade saudável, em prole de um bem comum não mensurável implantado num imaginário mediático.

Que este embate inevitável recupere a tolerância e o respeito pelas incertezas uns dos outros, rejeitando mecanismos desenhados para que umas se sobreponham a outras via chantagem, descriminação e coacção encapotadas. Que boa escola e educação seria um espaço, pais e colegas que demonstrassem esta capacidade, acima de todos os seus medos. Um espaço onde se permita o diálogo, se ouçam e analisem as várias hipóteses, onde se permita o exercício da liberdade de escolha e o quebrar de fundamentos folclóricos que violam décadas de saber para criar uma ilusão placebo de maior segurança.

Arruas ou Arrulhas?

Muito há a ponderar sobre a situação a que chegámos mas independentemente disso pelo que serias capaz de te mobilizar?

Amanhã, Sábado dia 24 de Julho, em Lisboa, irá acontecer uma manifestação, inserida no movimento World Wide Demonstration, que irá concentrar todos os que estão descontentes e indignados com a privação de liberdade de discurso, circulação, ajuntamento e decisões sobre a saúde individual.

Variados são os perfis e idades dos manifestantes, unindo-os a vontade de demonstrar que é inadmissível protelar a revogação de todas as medidas destrutivas e restritivas tomadas no contexto de combate pandémico, sendo intolerável alimentar o divisionismo com base em apartheid sanitário, assente em premissas incoerentes e sem fundamento científico.

Vacinados ou não vacinados, com máscara ou sem máscara, estarão presentes comerciantes, médicos, enfermeiros, famílias, idosos, etc, com representatividade plena de todos os sectores da nossa sociedade, procurando-se atingir uma moldura humana que force o repensar do plano atualmente em curso.

Estar confortável com o rumo dos acontecimentos é aceitar que:

  • exista uma lei que permite a censura com base em critérios definidos pelos agentes governativos em funções;
  • não exista lugar a debate científico, assente em dados e discussão por pares especializados, sobre temas que afetem a saúde;
  • se promova o ingresso num ensaio clínico de larga escala sem consentimento devidamente informado nem direito a indemnização em caso de efeitos adversos graves;
  • se acelere a experimentação acima citada a todos os jovens e crianças;
  • se perpetuem indefinidamente estados de emergência/calamidade sem critérios razoáveis e eficazes;
  • se imponha a comerciantes e empregadores o controlo e segregação da população no acesso a bens/serviços e à manutenção da empregabilidade;
  • vigorem leis inconstitucionais, quer pela forma como foram aprovadas quer pelo teor das mesmas;
  • continue indefinidamente a imposição de confinamentos, uso de máscaras e a coibição de aproximação social , ignorando os estudos que demonstram a sua inutilidade em termos de efeito prático;
  • os principais canais informativos (públicos e privados) sejam usados como máquinas de propaganda, com ângulos enviesados, que apenas procuram garantir o medo e conformidade para com as medidas tomadas.

Se estás confortável com tudo isto, vendo com agrado o impacto sentido em toda a sociedade e perspectiva de futuro, podes seguir vivendo de acordo com os teus princípios e valores.

Se a maioria destes pontos te deixam algum incómodo, então esta é a oportunidade para deixares de praticar um inconsequente arrulhar pelos cantos. Vem dar a cara neste arruar, erguendo a voz num bradar em união, um veemente não à experimentação, não à segregação, exigindo a recuperação da liberdade hipotecada que está em efectivo risco de ser sacrificada por medo de um inimigo cada vez mais invisível.